Aconteceu na cidade de Adamantina, no interior de São Paulo, onde a transferência do padre negro causou a revolta na cidade, Wilson Luís Ramos, enfrenta preconceito racial e resistência de fiéis ricos e conservadores, que não concordam que o fato dele ter atraido para a Paróquia pobres e excluídos.
A decisão da Igreja Católica de substituir o padre negro, vítima de preconceito racial e de fieis insatisfeitos com sua forma de administração na paróquia de Santo Antônio, vem revoltando a população da pequena cidade de 35 mil habitantes.
Desde que chegou em 1012 o padre vem atraindo com sua forma simples e humilde, varias pessoas pobres e excluídas, além de muitos jovens, entre eles usuários de drogas para dentro da Matriz, o que revoltou alguns fieis ricos e conservadores.
Esse grupo de fieis incomodados com o padre, fizeram reclamação com o bispo, que decidiu a troca de padre, alegando que ele dividiu a paroquia, revoltando os moradores que usaram as redes sociais e manifestações para tentar manter Wilson Ramos na cidade
“O que existe é um grupo de poucos fieis insatisfeitos com o padre. O bispo deveria atender o desejo da maioria, que quer a manutenção do padre na cidade. Mas acho que há forças ocultas que impedem que ele fique com nós e continue o trabalho maravilhoso que vem fazendo”, declarou Mantovani.
“Passei por diversos momentos de preconceito, que me causaram humilhação e sofrimento. Ainda outro dia flagrei duas senhoras na frente da igreja comentando que deveriam trocar o galo que está lá em cima, na cúpula, por um urubu”, contou padre Wilson.
Chico Siqueira, Terra
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